Wednesday, February 11, 2009

Violet




Perceiving the world as shades of grey
I saw a bird flying a purple corridor
A remarkable vision as it may
To know more I crept through the door!

I chose to call it with a casual hey
Asking if it wanted to come down and play!
And with a swish and a swoop it came to the floor
Harnessing the purple track from its core

The purples lines left my greys in complete disarray
Without any idea of the self they fathom bore
At loss for patterns they could not stay
Thus colour was born right at my front door

Black became a rainbow display
to cherish and unveil everyday
and white something to explore
until a prism can give no more

Lost in all the colours it did portray
I wished to keep it forevermore
while tangled in its purple track it went away
and all that remained was the decor

I could not keep her I realized with dismay
as all purple departed leaving nothing but grey
I remained as I was before!
With the shades in the sky and nothing more!

Thursday, August 23, 2007

Soit ou suis



J'avais besoin d'un souffle
de l'air, du vent, de qqchose en boucle,...
du soleil. Un moment agreable.
Une pensée qui me trouble?
Je la jette de mon cartable!

Pour chaque trouble je rajoute un trait.
Comme defi entre roi et peuple,
Ecoute ce que je dis, viens voir de pres
De traits j'en rajoute le double!
Et on met notre vie sur un jeu de dés!

Pour chaque trouble je rajoute un trait.
Et de tant rayer la feuille est pleine...
Arrete! Trouve toi un balai pour tout ce que t'as accumulé.
Tiens prend une aspirine.
Prend-la vite et sans delai.

J'avais besoin d'un souffle
de l'air, du vent, de qqchose en boucle,...
du soleil. Un moment agreable.
Une pensée qui me trouble?
Je la jette de mon cartable!

Un trai pour toi, un autre pour moi, c'est bestial.
Un trai pour la vie un autre pour l'amour,
Et pour ceux que terminent mal, au moins en general...
Delimite le coup et simplement fais demi-tour!
...Ce mois-ci laisse tout un peu artisanal.

Y aurait'il des trais en vrai?
Respire, desire...
Y aurait'il des trais en vrai?
Delire et trouve ton empire
Qu'avec les traits j'ai seulement illustré!

Pour chaque trouble je rajoute un trai.
Pour toi, pour l'autre, pour tout et pour rien.
Mais je peux dire qu'il etait vrai.
Pour toi, pour l'autre, pour tout et pour rien.
Quelle tempete j'ai senti ancré dans ton quai!


23-08-2007

Tuesday, July 24, 2007

Just a job


Today I found something out
It came out of the blue!
Felt better than a good shout.
Arrived in thunder and stuck like glue.
Hooked me by the nose as a if I was a trout
Gave me something that made me feel true.

The phone rang and I felt like a boy anew
Felt the tingling and took a breath or two
Shook the doubt and dream a few
Answered the call and jumped into!

No son nor daughter,
No acceptance or refusal
Just a welcome laughter.
And that question with no denial
Washed over me like water
Come work with us? Build your career!

The phone hang up and I felt like a boy anew
Felt the tingling and took a breath or two
No more doubts and... dream a bit too
Closed my phone and I went yahoo!

(2007-07-24)

Thursday, July 19, 2007

Momento


Para evitar a falta de actualizações faço o post de um velho texto meu.


Os dias passam
e não voltam.
Os anos vão
e não ficam.
Nas horas,
nos minutos que restam
O segundo que olha
Os seguintes que gritam:
- Espera, não vás!!!
Mas o momento que passou
no meio da agitação
Chamou quem o fadou.
Entre dias, entre anos,
Entre segundos, entre minutos.
Aquele momento ganhou asas.
O momento... acabou!!

11-02-2006

Wednesday, June 27, 2007

Ode




Desenho um planeta
Uma estrela e
Um cometa.
Com traços de luz
Escrevo e desfaço,
Colo e despedaço.

Desenho um planeta,
Espalho uma estrela
Rasgo um cometa.
Espelho de vida,
Não é canto de abadia,
é escolha, projecto,
caminho e trajecto!

Desenho um planeta,
Baptizo uma estrela,
Pinto um cometa.
Ajuizo os demais,
não sei olhar para trás,
encontro mulheres fatais?
Para quê?
Se nem sei o que me traz!

Desenho um planeta,
escolho um baptizmo,
Cometo um pinto.
Tranco-me a sete chaves,
no meio de uma rua
E rodeiam-me sete aves,
gritando a verdade nua e crua!

Desenho um planeta,
estrelo um ovo,
Como um pinto.
Não sei quem sou,
de onde venho,
para onde vou.

Planeio um desenho,
Uma estrela no mar,
um pinto num ovo.
Sou de onde venho,
não sei para onde vou,
Contudo sei onde estou!

Desenho um planeta,
rasgo uma estrela,
espalho um cometa.
Do cimo de uma ponte,
um rio em tumulto,
chuva na fronte
Vento no peito.

Aos que me guardam cativo,
Dos céus eu sussuro,
Vivo e estou vivo!

(26-06-2007)

Monday, June 11, 2007

Ponto



Vejo um ponto embiagado
      no meio de uma vida.
Vejo um ponto mal amado
      entre um largo e uma avenida.
Vejo um ponto esquecido
      no começo de uma corrida.
Vejo um ponto partido
      numa cabeça esquecida.

Vejo uma farpa em cada fresta.
Sinto a testa na minha mão.
Apenas o soluço resta...
Quando se tem um ponto por coração.

(11-02-2006)

Thursday, May 31, 2007

Des troubles en onde

Au souffle du vent
Qui m'amène dans le monde
Je chasse mon chagrin
de vague en onde.

Je suis mon chemin
et les troubles se fondent.
Autour d'un verre de vin
tes amis t'entourent.

Autour de cet embrasse
tout ce qui m'angoisse,
derrière je laisse.
Et puis je trace!

Autour de cet embrasse,
je te le dis par grace.
Le jour qui passe?
Plutot le present... et j'enlace!


(30-05-2007)

Tuesday, May 29, 2007

Reach



I dream of you
in the light
I think of you
in the shadows

I look at you
when you're bright
I feel you
through Cupid's arrows

Just the extasy
of thinking
Just a fantasy
in the making

Just wish
it to be true!
Just out of reach...
I dream of you.


(28-05-2007)

Um dia

Um dia de amor puro
Um dia de sol sem escuro
Um dia de flor sem fruto
Um dia sem ser astuto

Um dia a alma eu escuto
Um dia de solidão eu chuto
Um dia de sonho maduro
Um dia sem olhar o futuro

Um dia, um sol de cada vez!
Um dia, dois ou três?
Apenas um, talvez!

(25-05-2007)

Tuesday, May 15, 2007

Fenix

Nos seus momentos finais,
uma fenix eu vi.
Suspirava por sinais,
De um tempo que eu não vivi.

Em cinza se tornava.
Em luz olhava o mar.
Enquanto o vento a transportava,
a terra ouviu-a chamar!

"Ela apenas fumo viu
onde fogo havia,
E onde doçura havia,
só nevoeiro viu

Aquela jovem no cais,
Não me soube olhar!
Mas prefiro sofrer vezes mais,
A não mais ser capaz de amar!"

(15/05/2007) - versao 0.0 - a editar

Friday, May 11, 2007

Rescaldo

Quando te fui chamar,
Não ouviste.
Quando te fui procurar,
Só fugiste!

Tentei encontrar-me, eu!
Não consegui.
Percorri ego meu,
Só vazio eu vi.

Na tua fuga apressada
De mim levaste fiapos
E num rescaldo desajeitado
A mim deixaste farrapos.

Olha para mim...
Pinóquio sem coração.
Olha para mim...
Cinderelo sem condão.

Quando te fui chamar,
Não consegui!
Quando te fui procurar,
Só vazio eu vi!

(10-05-2007)

Tuesday, April 24, 2007

Espelho de luz



Na nossa vida há sempre vários sóis, forças motrizes para o nosso ser. Há sempre uma ou outra que brilha mais que as demais. O importante é não esquecer que todas brilham e que mesmo quando uma luz se apaga, quando há um sol que cai, há outras que nos alumiam o caminho.

Monday, April 16, 2007

Sede

Tudo começa e nada acaba. O caminho que seguimos nunca tem fins, mostra apenas começos e arcos, caras e gentes, peças e actos, ideias e sendas, amores e contendas.
Quando algo dentro de nós se nos é arrancado, outra coisa nasce em seu lugar. Uma flor azul ou negra, podre ou ...
Não há regra! Tudo depende da face do luar! Tudo depende de como eu a regar!

Thursday, April 5, 2007

Liberdade pura

Ao longo dos tempos, condenaram todos os amantes pela simples razão de que o amor não é da cabeca, é do coração.
Mas um Homem capaz de amar descobrirá, mais cedo ou mais tarde, o seu ser. E quando uma pessoa descobre o seu ser, liberta-se de todas as escravaturas, de todos os padrões. Liberta-se de qualquer tipo de escravidão.
Essa pessoa é liberdade pura!
OSHO

Wednesday, March 28, 2007

Tempo

Aos 59, o segundo muda para minuto e este para hora.
Um tempo sempre em eterno movimento, um tempo que ruge, um tempo que urge como um carrasco guiando uma fila de prisioneiros! Seremos todos nós, sem excepção, prisioneiros de um tempo sem piedade nem misericórdia que nos entrega à morte?
Temos, por obrigacao, que a nossa caminhada seja plena de alegria e de boa ventura. Caminhada esta feita com um amigo a nosso lado. Que registará a nossa chegada, viagem e partida como testemunho ao universo.
Aos 59, o segundo muda para minuto e este para hora.
Um amigo sempre em eterno movimento.

Tuesday, March 27, 2007

A fuga da voz

As dúvidas são seres sobrios que provocam sofrimento e silêncio.
Contudo, o silêncio é um ser ainda mais sombrio e este, por sua vez, provoca dúvidas.
Qual precede? Qual lhe segue?

Friday, March 23, 2007

Um risco no cosmos

A vida e feita de avanços e recuos, de longas caminhadas e saltos no escuro, de alegria e tristeza. Sem nunca deixar que um destes factores faça sombra aos outros, continuamos no nosso trajecto pela vida, deixando, em cada paragem, a nossa marca no universo.

Wednesday, March 21, 2007

Duvidas lisas

O sonho fica, mas o corpo vai. E sem cuidado cai, desta vez num poço ainda mais fundo e cada vez com paredes mais lisas e frias.
Nessa altura só se conseguirá sair com o apoio d'outrem, desde que não restem dúvidas!
Alisemos a vida e enruguemos as paredes, só assim daremos pernas aos nossos sonhos.

Tuesday, March 20, 2007

Uníssono de sonhos

O fundo do poço e sobrio, solitario, mas depois da queda, em chão firme podemo-nos soerguer, olhar para cima e sonhar.

Sem dúvidas nem hesitações, alapamo-nos às pedras frias e começamos a nossa escalada. Pedra a pedra, centimetro a centimetro, de suspiro a respiro,... músculos, tendões, ossos, pulmões, coração, alma, num unissono de calma. Serão dias, horas? Minutos, momentos? Não são sequer tormentos.
São sonhos!

Monday, March 19, 2007

A arvore da docura

Quando o sol cai, apenas vemos escuridão. Mas tambem a escuridão tem a sua beleza, uma arvore com frutos de certa docura enebriante. A docura de liberdade! Contudo, é uma falsa liberdade e, como tal, fruto esse que colhemos fica amargo quando apanha um pouco de ar.
Em cripta soturna, em cofre fechado, respiremos lentamente para que possa ser saboreado.